Андрей Тихомиров "Agressão dos EUA na América Latina"

A liderança dos EUA vê a América Latina como o seu “quintal” e, em todas as oportunidades, tenta remover o governo indesejado de um país da região, realizar uma “revolução colorida” e enviar as suas tropas.

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Agress?o dos EUA na Amеrica Latina
Андрей Тихомиров

A lideran?a dos EUA v? a Amеrica Latina como o seu “quintal” e, em todas as oportunidades, tenta remover o governo indesejado de um pa?s da regi?o, realizar uma “revolu??o colorida” e enviar as suas tropas.

Андрей Тихомиров

Agress?o dos EUA na Amеrica Latina




Agress?o dos EUA na Amеrica Latina no sеculo XIX

Amеrica Latina е o nome coletivo dos pa?ses e territоrios americanos que utilizam oficialmente as l?nguas rom?nicas: espanhol, portugu?s e franc?s.

A agress?o dos EUA na Amеrica Latina come?ou mesmo antes de conquistarem a independ?ncia do Estado. Durante a Guerra da Independ?ncia na Amеrica Latina, os Estados Unidos capturaram parte dos territоrios das col?nias rebeldes espanholas. Mais tarde, eles conquistaram vastos territоrios do Mеxico. Logo apоs a sua publica??o em dezembro de 1823, a Doutrina Monroe tornou-se a principal arma ideolоgica dos expansionistas americanos. Por trаs das palavras “Amеrica para os Americanos”, as palavras “Amеrica para os EUA” soavam cada vez mais claramente.

Apоs a Guerra Civil (1861-1865), tendo-se fortalecido economicamente, os Estados Unidos come?aram a repelir os brit?nicos no Caribe. Durante a Guerra do Pac?fico 1879-1884. eles tentaram ganhar uma posi??o mais ao sul. Durante o primeiro per?odo da guerra, a diplomacia dos EUA organizou protestos contra as a??es da frota chilena na costa do Peru. Ao fazer isso, ela tentou garantir o comеrcio para os americanos na Amеrica do Sul e fornecer apoio moral ao Peru, em oposi??o ao fornecido pelos brit?nicos ao Chile.

A derrota dos peruanos em Tacna e Arica mostrou a clara superioridade do Chile.

Os Estados Unidos entenderam bem que o Chile (e, consequentemente, a Inglaterra) poderia reter toda a аrea de desenvolvimento de nitratos. Em 22 de outubro de 1880, o enviado americano ao Peru, Christiansi, atuou como mediador. Ele reuniu representantes dos estados beligerantes em um navio de guerra americano, localizado perto de Arica. Mas a posi??o assumida pelo enviado (ele pressionou secretamente os aliados a exigir a devolu??o de todos os territоrios conquistados pelos chilenos) n?o trouxe a reconcilia??o. Quando surgiu a quest?o da conclus?o de um tratado de paz, os mesmos Christiansi convenceram o novo governo peruano de Garcia Calderоn de que os Estados Unidos n?o permitiriam, mesmo ao ponto de uma interven??o armada, o desmembramento do Peru. Esta linha ainda

O substituto de Christiansi, Hurlbut, foi conduzido com mais energia.

As atividades de Hurlbut foram alimentadas pelo interesse pessoal e pelos interesses dos capitalistas americanos aos quais ele estava associado. Estes capitalistas, tendo em conta a impot?ncia do Peru e da Bol?via e o seu desejo de encontrar um protector nos Estados Unidos, desenvolveram um plano para criar a “Companhia Peruana”. Os depоsitos de salitre da L?bia e do Peru e as reservas de guano no territоrio do jа ocupado Chile passariam para as suas m?os. O secretаrio de Estado Blaine participou da fraude.

Incitado pela diplomacia americana, Garcia Calderоn recusou-se a assinar o tratado, que registraria a transfer?ncia de qualquer parte do territоrio peruano para o Chile. O comando militar chileno o prendeu. Em Santiago foi afirmado de forma mais decisiva do que antes que o tratado de paz deve certamente incluir uma clаusula sobre a transfer?ncia obrigatоria para o Chile da prov?ncia de Tarapaca e a poss?vel transfer?ncia – sob certas condi??es – de Tacna e Arica, ou seja, de toda a zona de salitre . Outras tentativas grosseiras e descoordenadas de diplomatas americanos para intervir na disputa apenas amarguraram os chilenos e os brit?nicos que os apoiavam, complicando a situa??o para a Bol?via e o Peru, cujos defensores os Estados Unidos queriam parecer ser.

O fracasso sofrido pelos decisores pol?ticos de Washington no Chile n?o os desencorajou. Em 1889, por iniciativa dos Estados Unidos, foi realizada a primeira Confer?ncia Interamericana. O Secretаrio de Estado Blaine admitiu abertamente que, ao convocа-lo, perseguiu o objetivo de garantir que os Estados Unidos continuassem a ter uma posi??o dominante nos mercados da Amеrica Latina.

Apenas seis anos se passaram e outro Secretаrio de Estado dos EUA, Olney, apresentou uma nova interpreta??o da Doutrina Monroe: “Hoje os Estados Unidos s?o virtualmente o governante completo deste continente, e a sua conduta е a lei em todos os assuntos em que isso interfere. Por que? N?o porque tenham sentimentos de pura amizade ou boa vontade. N?o simplesmente porque s?o uma na??o altamente civilizada, ou porque a prud?ncia, o direito e a justi?a caracterizam invariavelmente a conduta dos Estados Unidos. O facto е que, juntamente com todas as outras raz?es, os recursos incalculаveis dos Estados Unidos, combinados com uma posi??o isolada, tornam-nos donos da situa??o…” Esta afirma??o foi feita em 1895, durante o conflito anglo-venezuelano sobre a fronteira. entre a Venezuela e a Guiana Inglesa.

O sucesso alcan?ado na Guerra Hispano-Americana de 1898 estimulou os Estados Unidos a expandirem a sua expans?o em todas as partes do mundo. Mas o seu principal alvo continuou a ser a Amеrica Latina. Os Estados Unidos come?aram a criar ali um impеrio de estados dependentes. Porto Rico e Cuba vieram primeiro, depois o Panamа. Um perigo terr?vel aguardava o resto dos pa?ses latino-americanos.

Agress?o dos EUA na Amеrica Latina no in?cio da dеcada de 1930

A pol?tica dos presidentes americanos Theodore Roosevelt e Taft (1909-1913) em rela??o aos pa?ses latino-americanos foi particularmente agressiva. Ao mesmo tempo, nem um nem outro esconderam as suas reivindica??es imperialistas. Em 1904, Roosevelt declarou: "No Hemisfеrio Ocidental, a aceita??o da Doutrina Monroe pelos Estados Unidos pode obrigа-los… a desempenhar fun??es policiais internacionais." O Presidente Taft acrescentou a esta interpreta??o da doutrina: "A nossa pol?tica externa… pode recorrer com seguran?a ? interven??o activa, a fim de permitir que os nossos capitalistas e os nossos comerciantes invistam o seu capital de forma lucrativa." O primeiro formulou a ess?ncia da pol?tica, que foi chamada de pol?tica do “big stick”, e o segundo – a ess?ncia da “diplomacia do dоlar”. A pol?tica do “big stick” foi concebida para fornecer ? for?a aos imperialistas Americanos o investimento desimpedido de capital na Amеrica Latina e a explora??o da sua riqueza. A “diplomacia do dоlar” foi usada para garantir a seguran?a do capital americano.

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