Андрей Тихомиров "História de ano novo"

O feriado de Ano Novo ainda é o período em que as principais obras do ano que termina já foram concluídas e os preparativos para as obras do novo ciclo já foram iniciados. A época das festas de fim de ano é percebida como um momento especial e sagrado, quando existia uma lacuna entre o passado e o futuro, uma lacuna que foi acompanhada pela luta entre o bem e o mal no seu significado universal e cósmico. Ao mesmo tempo, o feriado de Ano Novo pode ser comparado ao som nítido de um diapasão, que deveria definir o clima para todos os eventos subsequentes do ano. Durante o Ano Novo, tudo parecia nascer, surgir pela primeira vez, portanto, desde os tempos antigos, tudo o que acontecia no Ano Novo ganhava um significado especial e cada fenômeno era repleto de um significado profundo.

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update Дата обновления : 14.12.2023

Histоria de ano novo
Марина Попова

Андрей Тихомиров

O feriado de Ano Novo ainda е o per?odo em que as principais obras do ano que termina jа foram conclu?das e os preparativos para as obras do novo ciclo jа foram iniciados. A еpoca das festas de fim de ano е percebida como um momento especial e sagrado, quando existia uma lacuna entre o passado e o futuro, uma lacuna que foi acompanhada pela luta entre o bem e o mal no seu significado universal e cоsmico. Ao mesmo tempo, o feriado de Ano Novo pode ser comparado ao som n?tido de um diapas?o, que deveria definir o clima para todos os eventos subsequentes do ano. Durante o Ano Novo, tudo parecia nascer, surgir pela primeira vez, portanto, desde os tempos antigos, tudo o que acontecia no Ano Novo ganhava um significado especial e cada fen?meno era repleto de um significado profundo.

Андрей Тихомиров, Марина Попова

Histоria de ano novo




O conceito de Ano Novo e sua histоria

Ano Novo е a hora ou dia em que um novo ano civil come?a e o n?mero de anos no calendаrio aumenta em um. Muitas culturas celebram este evento de uma forma ou de outra. De acordo com o calendаrio gregoriano, o sistema de calendаrio mais utilizado atualmente, o Ano Novo cai em 1? de janeiro.

Desde a antiguidade, o Ano Novo е celebrado como universal e, com o fortalecimento do poder do Estado, como feriado. Ao mesmo tempo, o Ano Novo sempre foi visto como um feriado em fam?lia, como um feriado que conecta cada pessoa com seus parentes, com os ancestrais vivos e falecidos. Na celebra??o do Ano Novo existiram, e ainda existem atе hoje, vаrios n?veis: estadual e nacional, p?blico e familiar. Os principais atributos de qualquer ano s?o a altern?ncia do dia e da noite, seu retorno ?s posi??es originais. Ou seja, estamos falando dos solst?cios de inverno e ver?o, dos equinоcios de primavera e outono. Esses momentos do ano eram celebrados pelos povos antigos como uma espеcie de come?o. Os movimentos do Sol e da Lua s?o os fen?menos naturais mais proeminentes e regularmente recorrentes, ?teis para marcar o tempo, e foram as unidades de tempo mais comumente usadas nas sociedades antigas em todo o mundo.

Os costumes e rituais do calendаrio do ciclo anual associados ? atividade laboral dos povos s?o um fenоmeno social complexo, um reflexo ?nico da sua vida sociopol?tica, histоrica, cultural, еtnica e espiritual nas vаrias fases de desenvolvimento. Como express?o concentrada da cultura espiritual e material dos povos, os feriados trazem a marca da especificidade еtnica. Ao mesmo tempo, refletem a semelhan?a tipolоgica da cultura humana, a influ?ncia dos contactos e conex?es histоricas e culturais. Os costumes e rituais do calendаrio constituem uma parte importante de um fen?meno como o feriado. Existindo em todas as sociedades desde a antiguidade, as fеrias s?o uma condi??o necessаria da exist?ncia social.

Jа na antiguidade, filоsofos e historiadores tentaram definir o fenоmeno das fеrias, para esclarecer o seu papel na vida da sociedade (Plat?o, Aristоteles). O feriado tem sido objeto de pesquisas de cientistas nos tempos modernos e recentes. Hoje em dia, filоsofos, etnоgrafos, estudiosos da literatura e folcloristas est?o se voltando para o estudo dos feriados. A complexidade e versatilidade das fеrias como parte indispensаvel da cultura humana tambеm se expressam na sua multifuncionalidade social. Assim, os pesquisadores modernos observam as seguintes fun??es do feriado: a renova??o solene da vida; fun??es comunicativas e reguladoras; compensatоrio; emocional e psicolоgico; fun??es ideolоgicas e moral-educativas. Entre os vаrios tipos de feriados (a quest?o da classifica??o dos feriados е discut?vel), um dos mais importantes s?o os feriados do calendаrio, que est?o mais intimamente relacionados com a cultura tradicional dos povos. A import?ncia do estudo histоrico e etnogrаfico dos feriados do calendаrio, bem como dos costumes e rituais populares a eles associados, е determinada pelo facto de esta investiga??o nos permitir identificar a gеnese dos prоprios feriados, as fontes antigas de muitos costumes e rituais, e tra?ar o desenvolvimento das institui??es sociais, cren?as populares, fornece material para o estudo dos problemas da etnog?nese e da histоria еtnica dos povos, permite delinear conex?es e contatos genеticos e histоrico-culturais, resolver o problema da rela??o entre o feriado e a arte popular revelam o psico-emocional O papel lоgico do feriado e do clima festivo em uma sеrie de assuntos e preocupa??es do cotidiano, na recria??o do impulso de vida.

Calendаrio do Lat. calendarium, literalmente – um livro de d?vidas (os devedores pagavam juros no primeiro dia de cada m?s – um sistema de contagem de longos per?odos de tempo, utilizando a periodicidade dos fen?menos naturais, manifestados de forma especialmente clara nos movimentos dos corpos celestes. O desenvolvimento dos calendаrios reflete as condi??es da estrutura econ?mica dos povos. Com base em rico material etnogrаfico pode-se tra?ar como formas id?nticas de estrutura econ?mica levam ? forma??o de conceitos de calendаrio semelhantes. Todas as nacionalidades t?m o conceito de ano; o ano е dividido em esta??es, o cujo n?mero е geralmente quatro, mas pode chegar atе sete. As esta??es s?o divididas em intervalos menores (de 10 a 12 por ano), tendo uma conex?o com os meses lunares. “Os nomes dos meses refletem a base econ?mica da vida, por exemplo, entre os pastores de renas Evenki siberianos hа um m?s “quando o cervo descasca a pele dos chifres”, o m?s do “parto” e etc.; entre os Tungus das margens do Amur hа um m?s de “chegada do salm?o amigo”, m?s de “desova”. As observa??es dos luminares t?m uma liga??o indiscut?vel com o cаlculo do tempo; Os Nanais t?m um m?s “quando a cabe?a do Urso se p?e antes do amanhecer”. Nos pa?ses tropicais, um duplo ciclo de trabalho de campo (2 semeaduras e 2 colheitas) coincide com uma determinada posi??o no cеu da constela??o de Оrion; em outros pa?ses, as Pl?iades desempenham um papel igualmente importante" (Grande Enciclopеdia Soviеtica, editada por B. A. Vvedensky , Moscou, 1953, volume 19, pаgina 402). Os primeiros calendаrios f?sicos registrados, dependentes do desenvolvimento da escrita no Antigo Oriente Prоximo, s?o os calendаrios eg?pcio e sumеrio da Idade do Bronze. O calendаrio eg?pcio antigo, associado ao movimento anual vis?vel do Sol, е o protоtipo de todos os calendаrios solares. Foi criado no 4? mil?nio AC. e. com a finalidade de regulamentar o trabalho de campo. Sabe-se que por volta de 2.800 AC. e. a unidade bаsica de tempo foi o ano; foi dividido em 3 еpocas (cheia, inverno e semeadura, colheita) de 4 meses cada. O m?s foi dividido em 3 dеcadas, ou seja, teve 30 dias. Apоs 12 meses, foram inseridos 5 dias adicionais no calendаrio. Assim, todos os anos tiveram a mesma dura??o de 365 dias. O in?cio do ano civil foi registrado no dia da primeira ascens?o vis?vel (ou hel?aca, ocorrendo no contexto do amanhecer) de Sirius (Canis Major).

Os antigos indo-europeus, que se originaram como um grupo lingu?stico no sul dos Urais, tinham ideias sobre o calendаrio. Durante o per?odo vеdico, os antigos ?ndios indo-europeus desenvolveram metodologias sofisticadas de cronometragem e calendаrios para rituais vеdicos. Por exemplo, o calendаrio Vedanga na ?ndia antiga foi baseado em pesquisas astron?micas do per?odo vеdico e n?o foi emprestado de outras culturas.

Um grande n?mero de sistemas de calendаrio no Antigo Oriente Prоximo baseavam-se no calendаrio babil?nico que data da Idade do Ferro, entre eles o sistema de calendаrio do Impеrio Persa, que remonta ? cultura indo-europеia, que por sua vez deu origem ao Calendаrio Zoroastrista. O Ano Novo Babil?nico come?ou com a primeira lua nova apоs o equinоcio do norte. As antigas celebra??es duraram 11 dias.

A base da cronologia grega antiga era a contagem do tempo de acordo com as Olimp?adas – festivais e jogos nacionais que aconteciam uma vez a cada 4 anos em Ol?mpia. A era das Olimp?adas е considerada o ver?o de 776 aC; Segundo a lenda, as primeiras Olimp?adas aconteceram este ano.

Antigamente, os calendаrios eram lunissolares, dependendo da introdu??o de meses intermediаrios para alinhar os anos solares e lunares. Isto foi em grande parte observacional, mas pode ter havido tentativas iniciais de modelar algoritmicamente a estrutura de intercala??o, como evidenciado pelo calendаrio fragmentаrio de Coligny do sеculo II. Dependendo do calendаrio usado, os anos novos s?o frequentemente classificados como anos novos lunares, anos novos lunissolares ou anos novos solares.

O calendаrio romano foi reformado por J?lio Cеsar em 46 AC. Seu calendаrio “juliano” n?o dependia mais da observa??o da lua nova, mas seguia o algoritmo de introdu??o de um dia bissexto a cada quatro anos. Isso levou ? separa??o do m?s civil do per?odo lunar.

Segundo o antigo calendаrio romano, o ano era composto por 10 meses, sendo mar?o considerado o primeiro m?s, em homenagem ao deus Marte. Na virada dos sеculos VII e VI. AC e. Dos etruscos foi emprestado um calendаrio no qual o ano era dividido em 12 meses: janeiro e fevereiro seguidos de dezembro. Os meses do calendаrio romano tinham os seguintes nomes:

mensis – m?s

Martius – Mar?o (em homenagem ao deus Marte)

Aprilis – Abril (aquecido pelo Sol)

Maius – Maio (em homenagem ? deusa Maya)

Junius – junho (em homenagem ? deusa Juno).

Quintflis – quinto (de 44 aC. J?lio – julho, em homenagem a J?lio Cеsar)

Sextllis – sexto (de 8 DC Augusto – agosto, em homenagem ao imperador romano Augusto)

Setembro – setembro (sеtimo)

Outubro – outubro (oitavo)

Novembro – novembro (nono)

Dezembro – dezembro (dеcimo)

Januаrio – Janeiro (em homenagem ao deus Janus, o nome de Deus estа associado ?s palavras janus passagem coberta e porta janua; deus das portas, entrada e sa?da, todo come?o).

Fevereiro – Fevereiro (m?s das purifica??es, de fevereiro ? limpeza, para fazer o sacrif?cio expiatоrio no final do ano).

J?lio Cеsar em 46 a.C. e., a conselho do astr?nomo eg?pcio Sos?genes, realizou uma reforma radical do calendаrio segundo o modelo adotado no Egito. Foi estabelecido um ciclo solar de quatro anos (365 + 365 + 365 + 366 = 1461 dias) com dura??es de meses desiguais, ainda aceito hoje: 30 dias (abril, junho, setembro, novembro) e 31 dias (janeiro, mar?o, maio , julho, agosto, outubro, dezembro), em fevereiro – 28 dias para tr?s anos e 29 dias para o quarto ano. Cеsar mudou o in?cio do ano para primeiro de janeiro, pois neste dia os c?nsules tomaram posse e come?ou o ano econ?mico romano.

O calendаrio gregoriano, introduzido em 1582 pelo Papa Gregоrio XIII, corrigiu a maioria das diferen?as restantes entre o calendаrio juliano e o ano solar.

Vаrias propostas contempor?neas foram apresentadas para reformar o calendаrio moderno, como o Calendаrio Universal, o Calendаrio Fixo Internacional, o Calendаrio Holoceno e o Calendаrio Permanente Hanke-Henry. Tais ideias s?o discutidas de vez em quando, mas n?o conseguem ganhar popularidade devido ? perda de continuidade e ? grande convuls?o que a sua implementa??o implicaria, bem como ao seu impacto nos ciclos da actividade religiosa.

Outras culturas celebram o seu Ano Novo tradicional ou religioso de acordo com os seus costumes, geralmente (embora nem sempre) porque utilizam um calendаrio lunar ou lunisolar. Exemplos bem conhecidos incluem o Ano Novo Chin?s, o Ano Novo Isl?mico, o Ano Novo Tamil (Puthandu) e o Ano Novo Judaico. ?ndia, Nepal e outros pa?ses tambеm celebram o Ano Novo de acordo com os seus prоprios calendаrios, que variam de acordo com o calendаrio gregoriano.

Durante a Idade Mеdia na Europa Ocidental, quando o calendаrio Juliano ainda estava em uso, as autoridades mudaram o Dia de Ano Novo, dependendo da regi?o, para um de vаrios outros dias, incluindo 1 de Mar?o, 25 de Mar?o, Pаscoa (um feriado nоmada), Setembro 1 e 25 de dezembro. Desde ent?o, muitos calendаrios civis nacionais no mundo ocidental e alеm passaram a usar uma data fixa para celebrar o Ano Novo, 1? de janeiro – a maioria deles fez isso adotando o calendаrio gregoriano.

1? de janeiro: Primeiro dia do ano civil de acordo com o calendаrio gregoriano usado pela maioria dos pa?ses. Ao contrаrio da cren?a popular no Ocidente, o Ano Novo civil, celebrado em 1? de janeiro, n?o е um feriado religioso crist?o ortodoxo. O calendаrio lit?rgico ortodoxo oriental n?o prev? a celebra??o do Ano Novo. Embora o calendаrio lit?rgico comece em 1? de setembro, o in?cio de um novo ciclo tambеm n?o estа associado a nenhum rito religioso especial. No entanto, os povos ortodoxos podem celebrar o Ano Novo como parte dos feriados civis. Aqueles que aderem ao calendаrio juliano revisto (que sincroniza datas com o calendаrio gregoriano), incluindo Bulgаria, Chipre, Egipto, Grеcia, Romеnia, S?ria e Turquia, observam feriados religiosos e civis em 1 de Janeiro. Em outros pa?ses e localidades onde as igrejas ortodoxas ainda aderem ao calendаrio juliano, incluindo Geоrgia, Israel, R?ssia, Maced?nia do Norte, Sеrvia e Montenegro, o ano novo civil е celebrado em 1? de janeiro do calendаrio civil, enquanto os mesmos feriados religiosos s?o celebrados em 14 de janeiro gregoriano (ou seja, 1? de janeiro juliano) de acordo com o calendаrio lit?rgico.

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