Андрей Тихомиров "Conceito de moralidade"

Existem vários conceitos que explicam a origem da moralidade. Até certo ponto, complementam-se e criam uma visão abrangente e multifacetada da moralidade na cultura. Assim, as visões religiosas e biológicas marcam, na verdade, as limitações de uma análise puramente sociológica de vários fenómenos morais. Ao mesmo tempo, os ensinamentos sociológicos enfatizam que a implementação da ideia de bondade, justiça e o desenvolvimento real da moralidade humana só é possível num ambiente social através da compreensão e tolerância mútuas.

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update Дата обновления : 21.11.2023

Conceito de moralidade
Андрей Тихомиров

Existem vаrios conceitos que explicam a origem da moralidade. Atе certo ponto, complementam-se e criam uma vis?o abrangente e multifacetada da moralidade na cultura. Assim, as vis?es religiosas e biolоgicas marcam, na verdade, as limita??es de uma anаlise puramente sociolоgica de vаrios fenоmenos morais. Ao mesmo tempo, os ensinamentos sociolоgicos enfatizam que a implementa??o da ideia de bondade, justi?a e o desenvolvimento real da moralidade humana sо е poss?vel num ambiente social atravеs da compreens?o e toler?ncia m?tuas.

Андрей Тихомиров

Conceito de moralidade




Introdu??o

A prоpria palavra (termo) “moralidade” remonta ? palavra latina “mores”, que pode ser traduzida como “carаter”, “costume”, “carаter”. Nesse sentido, a palavra “moralidade” е uma espеcie de papel vegetal da palavra “moralidade”. E n?o е por acaso que tanto na comunica??o cotidiana quanto na literatura cient?fica as palavras “moralidade” e “moralidade” sejam usadas como sin?nimos.

A moralidade е um fen?meno bastante complexo. A considera??o das vаrias facetas deste fen?meno serа realizada ao longo do curso. Agora tentaremos fornecer o primeiro conceito de moralidade, em grande parte preliminar, a fim de termos algumas posi??es de partida para a anаlise de quest?es subsequentes.

Na vida cotidiana, e ?s vezes no jornalismo, na literatura popular, a moralidade е entendida como um conjunto de regras, normas de comportamento que regulam e direcionam as a??es das pessoas. Mas tal defini??o revela as especificidades da moralidade, porque da mesma forma se pode caracterizar o direito, as exig?ncias sanitаrias, as normas de seguran?a, etc. A peculiaridade da moralidade е que suas prescri??es s?o universais, de natureza universal e aplicаveis em uma ampla variedade de situa??es da vida. Quase em todos os lugares onde uma pessoa vive e atua. O ?ltimo n?o pode ser dito, por exemplo, sobre normas jur?dicas, cuja compet?ncia n?o inclui uma gama bastante ampla de a??es (por exemplo, atraso para uma palestra, falta de tato, etc.). Em segundo lugar, os padr?es morais baseiam-se na autoridade da opini?o p?blica e nas convic??es morais de um indiv?duo. Deve-se notar que existem muitas normas morais: desde as mais simples, que exigem tratamento delicado dos outros, atе normas extremamente gerais, princ?pios-normas – respeite os mais velhos, n?o mate, n?o roube, etc.

A ess?ncia da moralidade

Deve-se ressaltar que s?o os valores mais elevados: a bondade, a justi?a, o amor que enchem o nosso cotidiano de plenitude e espiritualidade, com um significado especial. Um indiv?duo com aspira??es limitadas, e atе mesmo um criminoso, pode ser educado. Mas somente a pessoa que equilibra suas a??es e pensamentos com os valores mais elevados е capaz de levar uma vida plena e altamente moral. Qual е a espiritualidade de que se tem falado muito ultimamente? Talvez o cristianismo tenha colocado de forma mais clara este problema, que, via de regra, fala da estrutura tripartite do homem: corpo, alma e esp?rito. A alma muitas vezes “serve” o corpo e estа focada nas alegrias terrenas, nas alegrias de se comunicar com a natureza e outras pessoas (espiritualidade). O esp?rito estа sempre direcionado para Deus, para o Alt?ssimo. Em um verdadeiro crente, acreditam os pregadores religiosos, o esp?rito domina tanto a alma quanto o corpo. Se o racioc?nio dos teоlogos for “traduzido” para a linguagem secular, ent?o a espiritualidade deve ser entendida como o desejo de uma pessoa de correlacionar sua exist?ncia finita no tempo e no espa?o com a Eternidade, de ir alеm dos limites de sua exist?ncia. S?o essas aspira??es que d?o grande significado ? vida moral, e a prоpria moralidade е levada para alеm do quadro das ideias simplificadas, protegendo-a de ser reduzida a um conjunto de simples regras de comportamento.

A moralidade n?o aparece de repente e imediatamente em uma forma moderna “pronta para uso”. Passou por um caminho de desenvolvimento bastante longo, complexo, pode-se dizer, doloroso, desde as normas e ideias mais primitivas atе as mais elevadas aspira??es dos pregadores modernos de santidade e inoc?ncia. Tra?ar o caminho do desenvolvimento da moralidade, pelo menos nos termos mais gerais, е muito importante para a compreens?o de sua ess?ncia. Mas, ao que parece, ao resolver o problema da origem da moralidade, os pesquisadores enfrentam grandes dificuldades. E isso n?o е acidental, porque neste caso е inevitаvel chegar ao problema da ess?ncia, ou melhor, do Mistеrio, do prоprio homem.

Conceitos da origem da moralidade

Mas a compreens?o do prоprio homem e, consequentemente, da prоpria moralidade depende n?o apenas das conquistas das diversas ci?ncias, mas tambеm das posi??es ideolоgicas do prоprio eticista. E, portanto, existem in?meras opini?es sobre este problema. Detenhamo-nos nos mais, em nossa opini?o, t?picos e mais difundidos.

Em primeiro lugar, consideremos a interpreta??o religiosa do problema da origem da moralidade.

Kant observou certa vez que a lei moral me revela uma vida independente da natureza viva e atе mesmo de todo o mundo sensorial. Parece que tais ideias s?o inerentes ?s pessoas desde os tempos antigos, quando as regras e normas de comunica??o entre as pessoas eram consideradas um estabelecimento de seres superiores (esp?ritos, mais tarde deuses). Este ?ltimo tambеm encorajava o comportamento virtuoso e punia os v?cios. A difus?o desta opini?o е evidenciada pelo facto de ter sido aderida mesmo por aqueles cuja religiosidade era por vezes questionada. Assim, o antigo filоsofo grego Demоcrito (460-370 aC) argumentou que os deuses d?o ?s pessoas tudo de bom, tanto nos tempos antigos como agora. Segundo ele, sо s?o gentis com os deuses aquelas pessoas que odeiam a injusti?a. Julgamentos semelhantes n?o s?o dif?ceis de encontrar em muitos outros pensadores da antiguidade.

Os teоlogos crist?os tradicionalmente falam sobre a natureza divina da moralidade. O indiv?duo a recebe tanto na forma de uma “lei moral natural” (lei interna) quanto na forma de uma lei divinamente revelada (externa). A lei moral, como acreditam os teоlogos, е algo que nos е dado, dado, embora junto com a nossa natureza, mas n?o por ela mesma. Assim, nas palavras do filоsofo religioso S.L. Frank, qualquer religi?o se resume ? consci?ncia do significado cоsmico e sobrenatural dos valores mais elevados”, ao desejo de “aproximar a vida humana do princ?pio sobrenatural e absoluto” (Pavlovsky N.Yu. Ethics, Moscou, 1999, p. 59).

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